A CARTA DE PAULO À COMUNIDADE DE FILIPOS
No próximo mês de setembro, quando celebramos o mês da Bíblia, temos a indicação da CNBB para que seja feito o estudo da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Filipos era uma importante cidade situada na Europa, mas especificamente na Macedônia. Era uma cidade dominada pelo poder romano com uma organização própria, de acordo com a forma romana de administrar as cidades sob o seu domínio. Sua população era, em grande parte, de militares romanos aposentados, escravos e pessoas vindas do oriente em busca de melhores condições de vida.
Paulo, junto com seus amigos, Silas e Timóteo, fundou a comunidade de Filipos em sua segunda viagem missionária. Filipos foi a primeira comunidade cristã da Europa e nasceu na casa de uma mulher chamada Lídia, comerciante de púrpura e de suas companheiras de trabalho. Entre a comunidade e Paulo desabrochou uma grande amizade com muito carinho de ambas as partes. Foi a única comunidade da qual Paulo aceitou receber ajuda, pois sempre trabalhou com as próprias mãos por não querer ser um peso para os irmãos. Em Filipos, Paulo apanhou de varas e junto com Silas foi preso pela primeira vez.
Paulo encontrava-se, provavelmente, preso em Éfeso quando escreveu a carta a comunidade de Filipos. Na realidade, alguns estudiosos, levantam a hipótese de que a carta seria no início, três bilhetes e que depois foi organizada em um só texto. É uma carta permeada de ternura, de conselhos, de agradecimentos e bênçãos. É uma carta de alegria, onde Jesus é o centro da comunidade.
Paulo nunca estava sozinho, geralmente ele ditava para um companheiro escrever. Na carta aos Filipenses, quem estava com Paulo era Timóteo. É em nome dos dois a saudação inicial, abençoando e desejando paz e graça da parte de Deus a toda a comunidade. Paulo era um homem de oração e rezava pelas comunidades. Vamos ler o que ele escreveu aos Filipenses:
“...sempre em todas as minhas súplicas
oro por todos vós com alegria,
pela vossa participação no Evangelho
desde o primeiro dia até agora. Deus é testemunha de
que vos amo a todos com a ternura
de Cristo Jesus.”
(Fl 1,4-5 e8).
Amar com a ternura de Cristo é amar com toda a intensidade e já ter experimentado pessoalmente toda a ternura que Jesus tem pela humanidade, e com certeza, Paulo teve esta experiência na sua conversão e demonstou isso no jeito apaixonado com que abraçou a missão de levar a Boa Nova de Jesus “até os confins da terra.”
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