terça-feira, 22 de dezembro de 2009


QUE O NOSSO CORAÇÃO ACOLHA COM AMOR O MENINO DEUS QUE NOS TRAZ A PAZ!

sábado, 12 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Não se pode falar de Advento e Nata, sem falar de Maria. A idéia de que Maria era uma menina frágil, indefesa, sem iniciativa, não combina com a Mãe de Jesus. Primeiro ela teve coragem de dizer SIM a proposta feita por Deus através do Anjo Gabriel, sem saber como seria seu futuro. Ela confiou que Deus estaria com ela em todos os momentos de sua vida.
Diante da alegria e da felicidade de ser escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, ela não hesita em partilhar sua alegria com sua prima Isabel. Ao mesmo tempo se coloca numa postura de ajuda e colaboração com a prima que também esperava um filho.
Maria foi obediente as leis: junto com José viajou quilômetros para atender o chamado das autoridades para o censo.
Maria foi uma mulher forte que conheceu a probreza e o sofrimento.
Educou seu Filho e o amou com a ternura de mãe. Mas foi humilde para aprender com Ele um novo modo de vida. Maria foi Mestra e Discípula.
Aos pés da Cruz, junto com os apóstolos, Maria abraçou o projeto de Jesus e testemunhou a sua Ressurreição. Por amar tanto o ser humano, no ápice do seu sofrimento, Jesus nos deu sua própria Mãe para ser também a nossa Mãe.
Por isso, podemos dizer que no Natal, tudo é importante. A família, os amigos, os presentes, a ceia, o coração aquecido com vontade de perdoar e ser melhor a cada dia. Porém, o mais importante é que a cada Natal, Jesus renasce para nos lembar que Ele ensinou um jeito novo de viver: de respeito, de colaboração, de acolhimento, de simplicidade, de humildade, de coragem e de confiança no amor que Deus tem pela humanidade.
E o ESPELHO dessas virtudes é MARIA. É para ela que devemos olhar nesse tempo de Advento. Fazer a caminhada até o Natal com Maria. Preparar o nosso presépio no coração, para acolher o Deus Menino que todos os anos nos traz uma mensasagem de ESPERANÇA E DE PAZ!

sábado, 14 de novembro de 2009


SALMO 100


Terra inteira, aclame a Javé!

Sirva a Javé com alegria,

e vá até ele com gritos jubilosos!

Saiba que somente Javé é Deus:

Ele nos fez e a ele pertencemos,

somos o seu povo e ovelhas do seu rebanho.


Entrem por suas portas dando graças,

com cantos de louvor em seus átrios,

celebrem a ele e bendigam o seu nome.

Sim Javé é bom:

o seu amor é para sempre,

e sua fidelidade de geração em geração!

domingo, 8 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009



As sementes de tua palavra eu as atiro por aí, Senhor. Bem seu que nem todas vão nascer. Algumas nascerão para logo morrer. Outras já crescidas, serão sufocadas pelo mato que ninguém limpou. Mas muitas serão árvores, grandes árvores; darão flores e frutos. Elas justificam todo o trabalho e cansaço para reflorestar o mundo

Fonte: A vida tem a cor que você pinta - Mario Bonatti - Valderês.

sábado, 24 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009



Valderes
Valderes

sábado, 17 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


MARIA, MÃE DE JESUS, NOSSA MÃE

Mãe generosa que atende nossos pedidos, que nos ampara e ilumina; que intercede por nós junto a Jesus, seu Filho divino, amado e criado com ternura e zelo.
Com o mesmo zelo e amor que Maria cuidou de Jesus, hoje, ela cuida de seus filhos e filhas que a ela dirigem suas preces.
O dia 12 de Outubro, consagrado a Padroeira do Brasil, Maria, que recebeu do povo brasileiro o nome de Nossa Senhora Aparecida, grande multidão de devotos se dirige ao Santuário de Aparecida para agradecer as graças alcançadas pela divina Mãe.
A devoção do povo, a manifestação de fé a Maria pelos romeiros, muitos vindos de lugares distantes, às vezes caminhando, gera uma emoção coletiva tão forte, que lágrimas brotam dos nossos olhos espontaneamente.
Eu mesmo posso dar testemunho de graças alcançadas e promessas cumpridas: já atravessei de joelhos a passarela: já levei o meu neto bebê para consagrá-lo a Nossa Senhora após uma gravidez difícil de uma das minhas filhas. Enfim, muitos outros pedidos, meus e da minha família, Maria ouviu, intercedeu por nós e fomos atendidos.
O povo brasileiro, desde o mais humilde ao mais abastado, coloca nas mãos de Nossa Senhora Aparecida seus problemas, suas dificuldades, seus medos. Invocam a sua proteção e se colocam sob o seu manto e, principalmente, não esquecem de agradecer a Jesus, por nos ter dado por Mãe, a sua própria Mãe.
NOSSA SENHORA APARECIDA, ROGAI POR NÓS, POVO BRASILEIRO, QUE A AMA COM TERNURA E FÉ!


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Valderes

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Valderês

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Salmos de Nostalgia

Feita para a imortalidade, a criatura humana, quer disso se dê conta, quer não, experimenta de qualquer maneira nostalgia da imortalidade. Ainda que insconscientemente, ela anseia pelo eterno; e Jesus a propósito disso lhe dá garantia explicita: "vou preparar-vos um lugar", tranquiliza-a com a sua oração, torna-a vitoriosa juntamente com ele.
Valderês.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SALMO 67



Deus tenha piedade de nós e nos abençoe,
Fazendo a sua face brilhar sobre nós,
Para que na terra se conheça o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação.

Que os povos te celebrem, ó Deus,
Que todos os povos te celebrem.

Que as nações se alegrem e exultem,
Porque julgas o mundo com justiça,
Julgas os povos com retidão,
e governas as nações da terra.

Que os povos te celebrem, ó Deus,
Que todos os povos te celebrem.

A terra produziu o seu fruto:
É o Senhor nosso Deus que nos abençoa
Que Deus nos abençoe,
E todos os confins da terra o temerão!

* Rezar este salmo sonhando com a justiça, a fraternidade entre os povos e quando queremos agradecer o dom da terra e seus frutos...

Fonte: Conhecer e Rezar os Salmos – José Bortolini -

sábado, 12 de setembro de 2009

27 DE SETEMBRO - DIA DE SÃO VICENTE



"Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e de oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da Caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da “Boa Nova aos Pobres "(João Paulo II, 1986).

NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA



Comemorar aniversário é uma forma de agradecer o dom da vida que Deus nos deu. Comemorar o aniversário de Maria, Mãe de Jesus, é um ato de amor de todos aqueles que crêem, a uma menina-mulher que aceitou ser mãe do Menino Deus que trouxe a salvação para a humanidade. O SIM de Maria ecoa até hoje nos corações de todos os seus devotos, dando coragem a muitas Marias dos nossos dias, para enfrentar os problemas do dia-a-dia.
Maria, com seu exemplo de mulher de fé, que seguiu seu filho Jesus em todos os momentos da vida, momentos alegres ou tristes, fortalece a fé e anima seus filhos e filhas aqui na terra a continuar a lutar, na certeza que ela, como mãe zelosa, escuta as preces e acolhe todos sob seu manto.
Deus preparou Maria desde o nascimento para ser a mãe do seu Filho. Nasceu Imaculada, sem pecado e sua vida de fé e oração foi constante em toda a sua vida.
Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, obrigado pelo seu SIM, e por ser nossa Mãe!

domingo, 30 de agosto de 2009

PEQUENA INTRODUÇÃO ÀS SAGRADAS ESCRITURAS



CÂNONE – norma – modelo

CÂNONE BÍBLICO – Livros Sagrados

LIVROS CANÔNICOS – Livros inspirados por Deus e reconhecido pela Igreja.


LIVROS APÓCRIFOS – Parecidos com os livros canônicos mas nunca reconhecidos pela Igreja. Temos livros Apócrifos tanto no Primeiro Testamento como no Segundo Testamento. Ex. Apocalípse de Pedro e Evangelho de Pedro.

LIVROS EXTRA-CANÔNICOS – Livros edificantes não inspirados por Deus.

LIVROS CANÔNICOS – Sempre inspirados por Deus.

Protocanônicos – livros unanimente reconhecidos

Deuterocanônicos – livros reconhecidos após discussão – São eles: Sete do Primeiro Testamento:

Tobias
Baruc
Judite
Macabeu I e II
Sabedoria
Eclesiástico

No Segundo Testamento temos mais sete:

Carta aos Hebreus
Carta de Tiago
2o.Pedro
2o. e 3o. de João
Carta de Judas
Apocalipse

Livros Católicos:

Primeiro Testamento – 39 Protocanônicos e 7 Deuterocanônicos
Segundo Testamento – 21 Protocanônicos e 7 Deuterocanônicos

Livros Protestantes:

Primeiro Testamento – 39 inspirados por Deus e 7 não inspirados por Deus.

Segundo Testamento – 20 Protocanônicos e 7 Deuterocanônicos

HISTÓRIA DO CÂNONE DO PRIMEIRO TESTAMENTO

Para todos os judeus era considerado sagrado o Cânone Longo – 46 livros.
Judeus da diáspora moravam fora de Israel.
Judeus palestinenses moravam em Israel e falavam hebráico ou aramáico.
Os Samaritanos só consideravam o Pentateuco.

A primeira tradução das Sagradas Escrituras foi feita em Alexandria por ordem do Faraó Prolomeu entre 250 e 150 aC. Traduzida em grego koiné é também conhecida por LXX ou Septuaginta e era usado por judeus da diáspora com os 46 livros. (diz a lenda que foi traduzida em 70 dias por 70 sábios).
Não havia divergência entre o Cânone de Jerusalém e o Cânone da diáspora.
No ano 70 dC, Jerusalém foi destruída pelo Gal. Tito e os livros se perderam. No ano 90 dC, rabinos fariseus reuniram-se em Jâmnia e consideraram sagrados somente 39 livros que foram encontrados escritos em hebraico.
Em 1947 foram encontradas na Gruta de Qumran os 46 escritos em hebraicos e hoje os judeus tem 39 livros e os cristãos 46 do Primeiro Testamento.
No Segundo Testamento há 350 citações do Primeiro Testamento. Dessas 350, 300 são dos LXX (Septuaginta- Deuterocanônicas)
Os primeiros livros a serem considerados sagrados foram os quatro Evangelhos e depois as 13 Cartas Paulinas, depois a Carta aos Hebreus, em seguida o Primeiro Testamento e finalmente o Apocalipse e a Carta de Pedro entre 199 e 200 dC.

A primeira lista – 1o. Cânone – Lucas e Paulo
A segunda lista – todos os 27 livros (202 dC)

Nota: O Cânon Muratório, descoberto por Luis Antonio Muratório numa biblioteca de Milão em 1740, é considerado importante por ser o mais antigo e por citar o Papa Pio e é datado de 180 dC.

As Cartas aos Hebreus, de Tiago e aIII de João, só foram consideradas inspiradas mais tarde.

Em 1441 o Concílio Florentino confirma os 27 livros do Segundo Testamento como Sagrados e o Concílio de Trento ratifica a decisão.

MATERIAL EM QUE FORAM ESCRITOS OS LIVROS

Primeiramente em papiro. Faziam tiras de 20 ou 30m de comprimento e 30cm de largura e faziam rolos. Escreviam também em peles de animais. Cortavam a pele em quadrados e juntavam de 4 em 4 formando os “quartéminos”. Vários quartérminos formavam um “Códice”.
Aprendendo a tratar as peles, fizeram pergaminhos. Escreviam com pontas e a tinta era feita de fuligem.
O Segundo Testamento não foi escrito de próprio punho (autógrafo) do autor. Temos escritos 82 papiros (bastante frágeis). O mais antigo é o P52 e também o mais importante chamado de RYLAND. Cinco versículos do Evangelho de João (Paixão de Cristo), foram encontrados numa tumba egípcia em 1935.

Nota: O Evangelho de João foi contestado por muitos por ser considerado demasiado helenístico para a época.
O primeiro anúncio do Evangelho (Querigma) foi feito de forma oral por volta de 30/40 dC.

OS CÓDICES

Os Códices são mais resistentes- temos 266 Códices Maiúsculos (B) escritos em grego koiné no século IX e 2.754 Códices minúsculos.
O Códice mais importante data de 1450. Muito bem conservado e bem escrito traz o Primeiro Testamento até quase o fim do Apocalipse. O Códice Sinaítico (S) foi encontrado no Sinai no Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, completo do Primeiro ao Segundo Testamento. Temos ainda o Códice de Santo Efrém,também chamado de Polimpsesto. É conservado na Biblioteca Nacional de Paris e é do século V.

OUTROS LIVROS

Patrísticos
Lecinonários com 2,135 testos que nos trazem as Sagradas Escrituras.
Vetuslatina – tradução do grego para o latim.

NOTAS:

Entre todos os documentos que temos há muitas variações: troca de letras, troca de frases, troca de sílabas. Também se acrescenta ou tira-se palavras ou até frases. Há um tempo atrás havia 200 variantes, atualmente encontram-se 15.
Hoje podemos afirmar que temos na mão com segurança o Primeiro Testamento.
Os Evangelhos Sinóticos apresentam grandes diferenças e grandes concordâncias. O Pai Nosso em Mt tem sete petições e em Lc 5. Na passagem sobre os cegos de Jericó, Mt cita 2 cegos e Jesus saindo. Marcos cita 1 cego, cita o nome do cego e Jesus saindo. Lc cita 1 cego e Jesus está próximo. As Bem - Aventuranças são descritas por Mt numa montanha e por Lc numa planície.
Os sinóticos apresentam três blocos: o primeiro bloco abrange a pregação de João Batista, o batismo de Cristo e as tentações; o segundo bloco apresenta a confissão de Pedro, o primeiro anúncio da Paixão, a renúncia (pega a tua cruz e segue-me), a transfiguração, o menino epilético, o segundo anúncio da Paixão; o terceiro bloco nos mostra os cinco conflitos com os fariseus concluindo assim, que os Sinóticos coincidem apesar de não terem o mesmo estilo literário. Se observarmos, o de Mt é uma grande catequese; o de Mc objetivo e concreto; o de Lc é só amor, suavidade, brandura. O primeiro Evangelho a ser escrito foi o de Mc, depois Mt e depois Lc. Comprova-se quase historicamente que, Mt e Lc não sabiam da existência do Evangelho de um ou do outro e com certeza usaram a fonte “Q” (Quelle). Dizemos, então, que os Evangelhos Sinóticos são formados por Perícopes.
O Evangelho de João só coincide no começo e no fim e nos mostra que a vida pública de Jesus só durou três Páscoas.
Dentre a obra Paulina, a primeira Carta do Apóstolo foi dirigida a comunidade da Tessalônica.
O leitor comum dispõe hoje, numa tradução moderna, do texto bíblico reconstruído pelo trabalho paciente dos peritos da crítica textual, que consiste em confrontar, isto é, pegar todos os textos deteriorados pelo tempo ou errados e compará-los com textos diferentes mas seguros, que tragam a mesma doutrina. Portanto, uma ciência a serviço da fé, para quem crê na Bíblia como Palavra de Deus e está interessado na reconstrução do texto original inspirado por Deus.

Fonte:Bíblia- Palavra de Deus -Curso de introdução à Sagrada EscrituraValério Mannucci

domingo, 23 de agosto de 2009

BÍBLIA - PALAVRA DE DEUS


A Bíblia é a Palavra de Deus encerrando uma mensagem de vida.Deus falou na linguagem dos homens, num verdadeiro gesto de amor. Ele se revelou, falou nossa linguagem. A linguagem de Deus a seu povo tinha que ser colocada nos termos daquela mentalidade primitiva de agricultores. Tinha que ser concreta e imaginosa, segundo o uso dos judeus da época.
É preciso saber ler a Bíblia dentro desta perspectiva. Querer interpretá-la com os esquemas do homem hodierno é deformá-la. Por não entender a mensagem muitas pessoas deixam de ler a Bíblia. A finalidade do escritor sagrado era pedagógica, não histórica ou científica, no sentido de hoje.
O autor ou autores da Bíblia querem apresentar uma mensagem de vida, dizer que Deus se interessou pela sorte do mundo e do homem.
Palavra inspirada, para os cristãos a Bíblia fala mais do homem que de Deus. As lutas, as misérias e grandezas do homem bíblico são as de hoje também. Traz uma mensagem de vida para o homem daquele tempo em que foi escrita e é válida também para hoje, se for captada e interpretada corretamente.
Grandes valores estão expostos na Bíblia. São verdades comprovadas há muitos milhares de anos como válidas. Uma delas: a segurança. Num mundo desorientado, cheio de medo, eu sei que Deus é o meu Pastor. Ele é o guia da minha vida e do mundo. Então, nada temerei. Eu trabalho, luto, mas com tranqüilidade.
A leitura seguida e atenta da Bíblia, sobretudo do Evangelho, irá introduzindo o homem no espírito sobrenatural e tornará a leitura cada dia mais fácil e compreensível.
A Palavra de Deus ilumina, inquieta, sacode e faz tomar posição diante da vida. A Palavra da Bíblia é luz. As cores de sua vida brilharão com a luz que vem de Deus. E você conhecerá a verdade. Terá segurança na vida.

Fonte: A vida tem a cor que você pinta – Mario Bonatti

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA

DEUS NA BÍBLIA
(um passeio bíblico)

PRIMEIRO TESTAMENTO
Os autores sagrados geralmente definem Deus mediante analogias humanas e naturais.Expõem sua concepção nos títulos e nas imagens, nas narrações das ações divinas e nas expressões dos sentimentos humanos.
Nas tradições bíblicas, Iahweh aparece como o Deus que se revelou a Israel e de quem este teve experiência no Êxodo, no Sinai e em tantas outras circunstâncias de sua história.Falar de Yahweh implica, portanto, uma referência obrigatória a Israel.

a) Prelúdios do Javismo
Segundo Gn 4,26, o culto a Iahweh, remonta às origens da humanidade. No entanto, conforme Ex 3,13-15, o nome Yahweh foi revelado pela primeira vez a Moisés. Nas narrações patriarcais aparece a designação “o deus de Abraão” e que esta se vá ampliando depois em círculos sucessivos: “o deus de Abraão, teu pai!”, referindo a Isaac (Gn 26,24), “o deus de Abraão, teu ´pai, e deus de Isaac”, com relação a Jacó (Gn 28,13), e o “deus de teu pai Abraão e deus de Jacó” (Ex 3,6), com relação a Moisés.
A relação do homem com deus é análoga a de pai-filho, destacando-se os elementos da formação, do sustento e da proteção. O Deus de Gn 12ss é deus que acompanha, guia e protege a família. Na realidade, a história da humanidade está marcada, desde suas origens, pela bênção divina (Gn 1,28).

b)Javismo
As tradições do Primeiro Testamento relacionam o nome de Iahweh com o Sinai e com Moisés na região de Mandiã. De acordo com isto, o berço do javismo teria que ser procurado na época pré-mosaica. Se quisermos saber quem é e como é o Deus do Êxodo, nada melhor que interrogar os textos bíblicos para ver que idéia Israel formou para si sobre Iahweh a partir dos acontecimentos relacionados com a saída do Egito, pois a aliança do Sinai significou um passo decisivo para a constituição da nova comunidade ou povo de Deus. Na montanha santa, Iahweh se manifesta a Israel, revela-lhe sua lei e faz com ele uma aliança.

c) O Deus do Deuteronômio, da História Deuteronômica e da História Cronista
No livro do Deuteronômio é mister distinguir pelo menos duas edições: uma pré-exílica que se encontra fundamentalmente nos capítulos 6-28 e outra exílica.
Na perspectiva deuteronômica , observar os mandamentos significava temer a Iahweh, amá-lo e serví-lo. Mas, a História Deuteronômica, compreende os acontecimentos que vão desde a conquista da terra até a perda da mesma e o conseqüente exílio na Babilônia. Nela, Iahweh destaca-se como Senhor da História. Portanto, a história do povo de Deus, estabelecido em Canaã, transformou-se na história de Iahweh. Da História Deuteronômica se infere que seus autores eram fervorosos javistas, dedicados ao estudo da Lei e dos profetas, a fim de extrair deles as lições oportunas para iluminar e esclarecer os acontecimentos históricos.
A História Cronista apresenta a história dentro da perspectiva religiosa edificante. Para o Cronista o verdadeiro rei é Deus e o governo ideal é o teocrático. Davi foi colocado no trono como lugar-tenente de Deus. Da história passada do povo, o Cronista quer extrair uma lição para a nova comunidade.

d) O Deus dos Profetas
O Deus dos profetas é polifacetado. Cada profeta destaca determinados traços particulares da face de Deus. É o Deus por quem eles se deixaram seduzir, o Deus que transformou sua vida e que transmitiram em sua mensagem. Não é fácil expor a noção que os profetas tinham de Deus, posto que eles não falam do próprio ser de Deus, quanto da ação de Deus na história. Assim, vieram a luz uma série de atributos divinos (zeloso, misericordiosos, santo, eterno, etc)de títulos e funções de Deus (criador, esposo, juiz, pai/mãe, salvador, redentor, rei, etc) como também de imagens verbais (leão, caçador, médico, pastor,pantera,onça,etc). Estes e muitos outros sãos os traços que delineiam o perfil do Deus dos profetas.

e)O Deus dos Sábios
Os livros sapienciais apresentam traços peculiares em relação aos outros livros do Primeiro Testamento em sua concepção de Deus. Cada um dos livros sapienciais apresenta sua própria concepção de Deus. Em resumo, Deus ocupa lugar relevante nos livros sapienciais, que ora se aproximam da concepção tradicional do Primeiro Testamento, ora abrem novos horizontes próximos do Novo Testamento. Os mestres da sabedoria tiveram bastante cuidado de se colocarem sob a influência de Deus, que instrui o homem pela sabedoria. Assim é a Sabedoria vivente de Deus, presente na criação e na história, encarnada em Jesus de Nazaré.

f) O Deus dos Salmos
Os salmistas tem plena consciência de sua pertença ao povo de Deus; e mais ainda, sentem-se filhos de Deus. Por isso é que recorrem a Ele cheios de confiança, quer seja para louvá-lo, quer seja para pedir-lhe algo.

SEGUNDO TESTAMENTO

a)Evangelhos Sinóticos
Os Sinóticos falam-nos de Deus tomando em consideração as duas categorias segundo as quais ele era compreendido por seus contemporâneos e que foram adaptadas a Jesus: o reino de Deus e sua paternidade.
A literatura judaica contemporânea de Jesus fala do “reino de Deus”, o “reino será para o Deus de Israel”, “Deus resplandece na glória de seu reino”. Reino que se estabelecerá sobre todos os homens e que redundará em bênção para Israel. Deus se oferece ao homem como rei ou, dito de outro modo, o reino dos cus é dom de Deus que deve ser aceito pelo homem. O reino é a intervenção definitiva e última de Deus na história humana, ao mesmo tempo constitui nova ordem moral em que se cumpre perfeitamente a vontade de Deus. No entanto, definir o reino de Deus é tão difícil quanto definir o doador dele.

b) Deus Pai
Na pregação de Jesus a paternidade divina se converte em idéia central. Ele é chamado de Abba, que expressa a confiança do filho para com seu pai. Nunca é utilizada assim no judaísmo, nem na oração pessoa nem na liturgia. Seria falta de respeito. Sempre é usada por Jesus. Deus é Pai e o é de forma pessoal e comunitária.

c) Deus soberano
Característica exclusiva dele é a sua bondade única que o torna digno de fé e de temor diante de cujos olhos tudo está patente. É o Deus que se faz Emanuel mediante a ação do Espírito Santo. A presença operante do Espírito Santo se deduz da atividade de Jesus que instaura o reino expulsando os espíritos imundos. Concluindo: A apresentação concreta que os evangelistas nos oferecem de Deus se acha vinculada a interpretação que cada um deles dá de sua intervenção no mundo.

d) Atos dos Apóstolos
Cumprindo o previsto no Primeiro Testamento, Deus derramou seu Espírito sobre os homens bem dispostos para que pudessem descobrir em Jesus o Senhor e Salvador. Os apóstolos são testemunhas da ação de Deus que ressuscitou Jesus e isto também é testemunho do Espírito que age neles.A presença operante do Espírito Santo é tão evidente no livro dos Atos, que ele tem sido considerado como o verdadeiro protagonista do mesmo. Os discípulos recebem as últimas instruções de Jesus por meio do Espírito, viverão batizados ou imersos nele e agirão graças ao seu poder.

e) Corpus Paulino – O Deus Cristianizado
O Deus de Paulo é o do Primeiro Testamento. A partir do momento em que Deus revelou seu Filho e o capacitou para ser ministro de uma nova aliança, a do Espírito, Paulo “cristianizou” Deus.
Surge o novo povo de Deus, o corpo de Cristo, cuja cabeça é ele próprio; a glória de Deus, seu próprio ser, reflete-se na face de Cristo. O Evangelho de Paulo é, na realidade, a formulação da própria redescoberta de Deus em Cristo.

f)João – Evangelho e Cartas
A história que o quarto Evangelho nos conta é a história da atividade salvífica de Deus. Deus se fez presente em Jesus,o Filho do Homem. O Espírito Santo desce sobre Jesus para estar nele de forma permanente. O Espírito Santo também se fez presente em Jesus. O Evangelista sintetiza isso assim: “quando fala aquele que Deus enviou, é o próprio Deus quem fala, já que Deus lhe comunicou plenamente o seu Espírito”.
A presença do Espírito Santo se evidencia na verdadeira confissão da fé cristã.

g) Carta aos Hebreus – Plenitude da Aliança
A saudade do passado, da antiga aliança com suas solenidades e ritos por parte de alguns cristãos procedentes do mundo judaico, obriga nosso autor a apresentar Deus como continuação do pacto antigo, que o leva a sua perfeição. A múltipla e variada manifestação de Deus no passado é incomparável com a que se realizou em Cristo, que é o reflexo exato da imagem fiel e a cópia perfeita do Pai, seu Filho primogênito, ungido por Deus, Senhor e Criador, apóstolo e sumo sacerdote de nossa fé, que é fiel a quem o contituiu.

h) As Cartas de Pedro.
O pensamento trinitário se acha presente em todo capítulo primeiro e aborda bem-aventuranças dos injuriados por causa de Cristo, pois o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre eles.
Os anunciadores do Evangelho tinham consciência de que o tempo da graça que estavam vivendo havia sido investigado e pesquisado pelos profetas. Para o autor da primeira carta de Pedro este conhecimento sobre humano era devido ao Espírito do Messias. Portanto, Cristo, bem como o Espírito, se achava presente e operante nos profetas. É assim que, de certa maneira, se esvaem as linhas de separação entre a ordem antiga e a nova.

i) O Apocalipse
O livro do Apocalipse começa apresentando às sete igrejas, à igreja universal, a mensagem da graça e da paz. Destaquemos que se trata de uma apresentação trinitária. Vem da parte “daquele que é, daquele que era e daquele que vem”. É uma definição de Deus. Foi Deus que teve a iniciativa da salvação. E agiu com especial providência no momento inicial da mesma protegendo o Menino que ia nascer da presença ameaçadora do dragão que tentava devorá-lo e a Mulher, e ainda seus filhos, transportando-os para o deserto, o lugar da constituição do povo de Deus. Proteção especial que era necessária acentuar devido a precariedade em que está vivendo a comunidade cristã perseguida pela cidade de Roma. Graças a esta providência especial de Deus chega a “salvação”; o poder, o reino de nosso Deus e a autoridade de seu Cristo.
Para os fiéis a Deus o juízo é a sua vitória que se acha descrita mediante a menção da grande multidão, que ninguém podia contar de todas as nações, povos e línguas. Vestiam-se de branco – a cor da vitória, traziam palmas nas mãos e clamavam: Ao nosso Deus que está sentado no trono, e ao Cordeiro, deve-se a salvação. O mesmo se dia por meio da imagem do convite para as bodas do Cordeiro (Ap 19,9). O Vidente acentua este aspecto ao distribuir ao longo do seu livro as sete bem-aventuranças dirigidas às testemunhas fiéis de Deus.
Fonte- Deus na Bíblia – Felix Garcia López -Felipe F.Ramos



domingo, 16 de agosto de 2009

ASSUNÇAO DE NOSSA SENHORA



No dia 15 de agosto celebramos a Assunção de Nossa Senhora.
Maria, a menina escolhida por Deus para ser a mãe do seu Filho,foi o verdadeiro sacrário vivo de Deus. O seu SIM foi incondicional.Dividiu sua alegria com sua prima Isabel e com criança que ela trazia em seu ventre. Encontrou em José o pai que o Filho de Deus, Jesus, necessitaria aqui na terra. Maria acolheu, cuidou, ensinou, aprendeu, sorriu, chorou com Jesus, mas em momento algum deixou de confiar em Deus. Acompanhou seu Filho até o fim, o fim de morte na cruz. A ressurreição de Jesus confirmou a sua fé e junto com os apóstolos, em Pentecostes, recebeu o Espírito Santo.
A devoção a Maria ao longo dos séculos lhe proporcionou muitos nomes, de acordo com os vários povos que a veneravam como Mãe de Deus e também nossa mãe, como o próprio Jesus designou ao vê-la aos pés da cruz.

“Jesus, então, vendo a sua mãe e,
perto dela, o discípulo a quem amava,
disse à sua mãe:
Mulher, eis aí teu filho!
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe!”
(Jo 19,26-27)

Hoje, Maria continua sendo venerada como a mulher forte, decidida, corajosa, que acreditou e dedicou toda sua vida ao projeto de Deus e está presente na vida de muitas Marias do nosso tempo. Nas mães que sofrem, lutam, trabalham e se doam aos seus filhos e filhas. Maria, a Imaculada assunta aos céus, que zela pelos seus filhos aqui na terra como zelou por Jesus. Oh Maria, que intercede por nós junto a Jesus, que atende os apelos de todos os que crêem e que se faz presente em cada Ave Maria que rezamos, que com seu manto nos protege, nos ilumina e nos guia, rogai por nós.
MARIA
Estrela da Manhã
Rainha dos Céus
Virgem Santa
Arco Íris de Deus
Mestra do Amor
Maravilha de Deus
Preferida de Deus
NOSSA SENHORA DOS MIL NOMES
Nos abençoe!











terça-feira, 11 de agosto de 2009

UM LUGAR PARA DEUS NO CORAÇÃO DAS PESSOAS


“Eu sou a videira e vós os ramos.
Aquele que permanece em mim e eu nele
produz muito fruto,
porque, sem mim,
nada podeis fazer.”
(Jo 15.5)

Neste mundo secularizado, cada vez mais as pessoas se afastam de Deus, fechando o seu coração para acolher os ensinamentos de Jesus, que alimenta a fé no Deus vivo e verdadeiro.
Neste mês de agosto, quando celebramos a vocação para as quais somos chamados, percebemos o quanto, nós cristãos, ainda temos que fazer para termos uma sociedade mais justa e fraterna.
Há muito trabalho a fazer. Trabalho da competência do clero de um modo geral, trabalho do leigo engajado para anunciar o Evangelho às famílias (Pastoral Familiar), as crianças e adolescentes (Pastoral Catequética), aos nossos jovens (Pastoral Vocacional), aos necessitados das diversas comunidades (Pastorais Sociais), para que todos reservem um espaço nos seus corações para Deus se fazer presente em suas vidas.
Na realidade é uma árdua missão. O Evangelho compete num nível de desigualdade muito grande com os apelos de um mundo cheio de atrações, desmandos e valores contrários aos ensinamentos de Jesus.
Mas, nós cristãos não desanimamos porque confiamos em Nosso Senhor, porque nos alimentamos da Eucaristia que fortalece a nossa coragem, a nossa fé, a nossa esperança e lutamos dia após dia, para podermos dizer como Paulo:

“Já não sou eu que vivo,
mas é Cristo que vive em mim”.
(Gl 2,20)

E como Paulo, sem temor, continuar anunciando o Evangelho e abrir um lugar nos corações das pessoas para Deus habitar.


sábado, 8 de agosto de 2009

AO PAI AUSENTE



Ele amava a vida. Gostava do belo, de música, de esporte, de praia, da natureza. Gostava de dançar e me ensinou até a dançar tango. Quando me deu a primeira bicicleta, ficou surpreso ao me ver sair pedalando. Às vezes me buscava na escola. Levava-me no “boteco do Manel” e me pagava uma Coca-cola e um diamante negro. Quando tinha meus oito ou nove anos, me levava ao Maracanã para ver o Flamengo, seu time do coração, isso no Rio, pois em São Paulo ele torcia pelo São Paulo. Íamos a praia e foi com ele que aprendi a mergulhar e a nadar sem nenhum estilo. Mas, que importância tem o estilo? O importante é que até hoje eu consigo me manter flutuando. Ah! Ele também me deu um par de patins, motivo de alguns tombos, mas foi o meu pedido de Natal. Tocava violão e quando eu ia à sua casa, tocávamos juntos as músicas que ele gostava. Na adolescência foi meio “cruel”. Não entendi na época o porque de alguns “nãos”. Depois que fui mãe, eu entendi que o “não” era porque me ele amava e se preocupava comigo. Quando eu entrava em crise existencial com meu marido ou em dúvida com relação a educação das meninas, corria pro colo dele para ouvir suas palavras cheias de sabedoria que me mostravam o caminho a seguir. Ele não tinha ambições. Não almejava o carro do ano, aliás, nunca teve um carro. Vivia um dia de cada vez. A velhice chegou, trouxe a doença em conseqüência dos hábitos poucos saudáveis. Mas foi valente até o fim. Nunca se fez de vítima, enfrentou a doença com dignidade até o fim. Hoje eu guardo seus conselhos e os sigo sempre que preciso, pois são sempre atuais. E, como ele, gosto da vida, de tudo que é belo, de esporte, de música e amo o mar e a praia tanto quanto ele. Este era meu pai e esta é a nossa música:

“Disse alguém, que o nosso coração
É um salão, onde o amor descansa
Ai de mim, o meu sozinho,
Vive assim, sem esperança.
A esperar, alguém que não me quis
E feliz, bem feliz seria.
Mas, meu coração, não vai parar,
Soluça mas devagar”.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS


Pai,
guardei comigo tudo
o que você falou.
Se às vezes tropecei no mundo
você me levantou
e assim eu encontrei saída
prá não me perder.
Pai,
eu segurei a sua mão
prá não correr perigo.
E abri meu coração feliz
prá lhe guardar comigo.
E mesmo que passem mil anos
vou lembrar você.
Vem me ensinar a não errar
e ter coragem quando o medo chegar.
Vem me ensinar a não mentir
pro meu coração no momento de amar.
Você é tão importante prá mim,
que eu até mudaria o destino
Se possível nasceria outra vez,
prá ser teu filho.
SALMO 128
Feliz quem teme a Javé e anda em seus caminhos!
Você comerá do trabalho de suas próprias mãos
tranquilo e feliz.
Sua esposa será como vinha fecunda
na intimidade do seu lar.
Seus filhos, rebentos de oliveira, ao redor de sua mesa.
Essa é a bênção para o homem que teme a Javé.
Que Javé abençoe você desde Sião,
e você veja a prosperidade de Jerusalém
todos os dias de sua vida.
Que você veja os filhos de seus filhos.
Paz sobre Israel!
(Este salmo pode ser rezado quando queremos rezar a partir da esposa, esposo e filhos, da família, quando sonhamos com o bem estar e a paz para todos)

Fonte: Conhecer e Rezar os Salmos - José Bortolini -

quinta-feira, 30 de julho de 2009

DIA DO PADRE


"Deixei meu barco na praia..."
O Padre é o pastor que reúne o rebanho de Jesus com um estilo de vida diferente, isto é, com doação total, dedicação plena durante todo tempo para ser os braços e a voz de Jesus para a comunidade. Alimenta o rebanho de Jesus com a Eucaristia e a Palavra, cura pelo perdão os seus sofrimentos. Sua família é a comunidade. Como diz São Paulo, o sacerdote é um homem escolhido no meio dos homens, a serviço dos homens. Que o Espírito Santo ilumine todos os padres dando-lhes força e coragem para, com humildade, ser para seu rebanho um sinal visível de Jesus Cristo.

terça-feira, 28 de julho de 2009



A vocação é uma semente
que cai do céu e vem pro chão
A vocação é uma semente
que brota na terra do coração
dando flores e frutos
que se colhem
na evangelização!

VOCAÇÃO - A COR EXATA DA SUA VIDA

VOCAÇÃO – A COR EXATA DA SUA VIDA –
FONTE: A VIDA TEM A COR QUE VOCÊ PINTA
MARIO BONATTI – ED. SALESIANA DOM BOSCO

Cada homem tem uma vocação, uma queda para um tipo especial de trabalho. Um dom de Deus. Cada homem tem uma vocação, a cor que combina com sua personalidade e com o conjunto. Sua realização dependerá menos de considerações teórica do que de uma vocação acertada. Na Igreja, então, todos são apóstolos a serviço dos irmãos, cada um colocando a benefício de todos os dons ou carismas que tem. Leigos, padres e religiosos.

“Não fostes vós que me escolhestes.
Fui eu que vos escolhi e
vos mandei para dar muito fruto”
(Jo15,26).

Nesta frase de Cristo aos discípulos está focalizada a vocação no reino que Ele estava implantando. Ele escolheu pessoalmente os colaboradores mais diretos, os apóstolos, os sacerdotes. Cada homem é escolhido por Deus para uma missão específica. Cada apóstolo, padre ou leigo, não é um “penetra”. Foi convocado para ir, com Jesus, anunciar o reino. Depois haverá muitos frutos: paz, amor, justiça para todos.
No corpo de Cristo, a sua Igreja, cada membro, cada homem, e cada mulher, tem uma missão importante. No corpo há os olhos, o ouvido, os pés, as mãos, cada um com sua finalidade...Assim também na Igreja e na sociedade. O doutor, o servente de pedreiro, a empregada doméstica, o padre e o governador, cada um fazendo seu papel, a serviço do corpo todo: “Ó varredor que varres a rua, tu varres o reino de Deus”.

Cada homem é um tijolo na grande construção.

É importante dar valor a cada pessoa, também como profissional executando um trabalho especializado, a serviço. Aí um emprego não será mais importante que outro. Se a Igreja adotar esta atitude, será modelo, testemunho para a sociedade..... Só o amor, vivido assim, na Igreja, soluciona de fato a questão social.

segunda-feira, 27 de julho de 2009


Rezando com Paulo - Maria Regina Gutierrez - Fonte: CEBI

L.1 – Irmãos e irmãs sejam bem vindos (as). Estamos reunidos em nome do Pai, Deus de todos os povos e nosso criador. Em nome do Filho, Jesus nosso Salvador e que tornou a nós todos irmãos. E em nome do Espírito Santo do amor que nos conduz. Olhando para a vocação de São Paulo, vamos descobrindo e aprendendo a viver a nossa própria vocação. Seguir Paulo na sua vocação é um grande desafio, pois temos que, antes de tudo, colocar Jesus Cristo no centro da nossa vida.

T- Senhor, sois o Deus da vida, abençoai a todos nós e dai-nos a graça da conversão, para que destruamos os sinais da morte que existe em nosso meio, e assim, transpareça cada vez mais a vida em abundância.

L.2 – Em Paulo encontramos um exemplo significativo. Deus o chamou para servir o Evangelho de Jesus a partir de sua realidade concreta e tão adversa aos caminhos do Evangelho. Do mesmo modo, Deus chama cada um de nós, a partir daquilo que cada um é, e revela o que somos chamados a ser: anunciadores do Evangelho, com “cores” diferentes, ou seja, na diversidade de carismas, mas unidos na mesma missão.

L.1 – No caminho de Damasco, Paulo perseguidor da Igreja, encontra Cristo que se revela pessoalmente para lhe confiar uma missão irrecusável: ser testemunho do Evangelho “até os confins da terra” (At 1,8).

L.2 – A sua vida, doutrina e missão seriam inexplicáveis sem aquele primeiro encontro com Cristo, de um modo tão pessoal e profundo, que o transformou desde o seu íntimo.

T – Este encontro profundo com o Senhor faz-se no peregrinar quotidiano das nossas vidas e de um modo particular nos momentos de oração pessoal e comunitária.

L.1 – Paulo convida a comunidade de Filipos e também as nossas, a viver a plenitude da alegria de Cristo, experimentando o mesmo pensamento, o mesmo sentimento e o mesmo amor de Cristo Jesus (Fl 2,2).

L.2 – A Carta de Paulo aos Filipenses nos ajuda a perceber como estamos construindo nossas relações comunitárias e como estamos percebendo a desigualdade social que o Cristo nos chama a transformar.

T – Pedimos a Deus que nos ilumine nesta caminhada de aprendizado e partilha comunitária a partir da Palavra de Deus.

L.1 – Quando Cristo entra na nossa vida, não podemos ficar indiferentes. O nosso amor tende a configuração com Aquele que nos amou primeiro. Assim aconteceu com Paulo. Abramos o nosso coração para acolher o testemunho:

Leitura da Carta aos Filipenses 1,18-26

“Mas, que importância tem isso? Com boas ou más intenções, o que interessa é que Cristo está sendo anunciado, e eu fico contente com isso e continuarei a alegrar-me. De fato, sei que tudo isso há de servir para a minha salvação, através das orações de vocês e do Espírito de Jesus Cristo, que me socorre. O que desejo e espero é não fracassar, mas, agora como sempre, manifestar com toda a coragem a glória de Cristo em meu corpo, tanto na vida, como na morte. Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se eu ainda continuar vivendo, poderei fazer algum trabalho útil. Por isso é que não sei bem o que escolher. Fico na indecisão: meu desejo é partir dessa vida e estar com Cristo, e isso é muito melhor. No entanto, por causa de vocês, é mais necessário que eu continue a viver. Convencido disso, sei que vou ficar com vocês. Sim, vou ficar com todos vocês, para ajudá-los a progredir e a ter alegria na fé. Assim, quando eu voltar para junto de vós, o orgulho de vocês em Jesus Cristo irá aumentar por causa de mim”.

L.2 – Paulo era apaixonado pelo Evangelho e pela comunidade e mesmo estando preso afirma: “Pois para mim, o viver é Cristo”.

L.1 – Vivemos uma realidade que, na maioria das vezes, prega valores contrários a vida comunitária, como o individualismo, a competição, o egoísmo, o acúmulo de bens, etc. Formar comunidade hoje é, portanto, apostar num jeito diferente de ser no mundo. É apostar na solidariedade, na partilha, na comunhão, no caminhar em conjunto.

L.2 – Na comunidade alimentamos nossa opção pelo Evangelho de Jesus Cristo, fortalecemos nossa caminhada no dia-a-dia, para com coragem, enfrentar os desafios que surgem. A comunidade é o espaço do encontro, da celebração, da comunhão, para que todas as pessoas tenham mais vida e vida em plenitude.

L.1 – O Reino de Deus que Jesus insistentemente ensinou foi o horizonte vivido pela comunidade de Filipos, para que ela pudesse superar seus conflitos . Hoje somos convidados (as) a fazer o mesmo movimento, buscar o Evangelho e praticar os mesmos ensinamentos de Jesus Cristo.

L.2 – Paulo acolhe o chamamento de Jesus e a sua vida transformou-se completamente. De perseguidor passou a ser perseguido, sendo testemunha viva e entusiasta do Evangelho. Também cada um de nós, ao acolher e responder ao apelo do Senhor, tornamo-nos testemunha com o seu modo de viver.

L.1 – Abramos o nosso coração para acolher Deus que vem até nos. Vamos nos dipor a escutar a sua Palavra para O seguirmos em fidelidade e testemunharmos a alegria de termos sido alcançados por Ele.

L.2 – Paulo nos ensina que a vida de fé deve ser expressa em comunidade para vivermos o amor fraterno. Amor, carinho, ternura, amizade, são carismas que perpassam os escritos de Paulo.

L.1 – A evangelização está ligada à vida. Ela avança quando a afetividade é colocada em primeiro plano. Paulo tinha experiência disso. E nós também. Quando numa comunidade a afetividade é viva, a evangelização também o é. O evangelizador tem que ser cheio de ternura, afeição, sensibilidade, solidariedade, amizade, então, o amor acontece como conseqüência.

L.2 – Agradeçamos a Jesus Cristo a sua presença entre nós na Eucaristia. Cantemos ao Senhor que em nós depositou a sua confiança e por meio de nós faz maravilhas, porque, como São Paulo, já não vivemos para nós mesmos, mas vivemos para o Senhor.

T – Deus Pai, somos instrumentos do seu Reino. Pedimos suas força para vivenciar e testemunhar o seu plano de Amor. Em nos do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Amém.

domingo, 26 de julho de 2009

Para refletir em seu coração


PARA REFLETIR
EM SEU
CORAÇÃO










Vivemos tão rapidamente, envolvidos por uma sociedade materialista e por um sistema que sufoca, que poucas pessoas tem o privilégio de parar e refletir como está a sua vida, quais os objetivos que está pretendendo alcançar e se esses objetivos estão em sintonia com os objetivos que Deus tem para cada um.
Muitas vezes, somos motivados a seguir em frente de uma forma negativa, pensando apenas em nossa auto-estima, no nosso orgulho, na nossa vaidade, em busca de posição social, “status”, almejando facilidades sem muito produzir, “trabalhando maneiro”, contentando-se com o médio, evitando buscar o “excelente”.
Outras vezes, não nos esforçamos porque começamos a nos questionar se temos capacidade para executar esta ou aquela tarefa e o questionamento nos leva a perder a nossa autoconfiança, a adiarmos decisões, a evitarmos riscos, a adotarmos a filosofia do “deixa como está para ver como é que fica” e, neste momento, estaremos a um passo de ficarmos completamente despidos de objetivos, de sonhos, de ideais, revestidos de uma indiferença que fará que nós apenas passemos pela vida sem perceber, sem notar.
Para reverter esse quadro que vivemos algumas vezes, sem nos darmos conta, não é tão fácil. Porém, se tivermos a coragem de parar e fazer uma avaliação honesta de nós mesmos e confiando na ajuda divina, nossas perspectivas de mudança são altamente positivas.
A primeira coisa e pedir a ajuda de Nosso Senhor para que vejamos a vida através dos olhos de Deus. Nós que somos batizados temos dentro de nós uma força que é o nosso combustível espiritual, a nossa “força motriz” – o ESPÍRITO SANTO – comecemos por deixar o Espírito Santo preencher totalmente o nosso ser, abrindo-nos para Ele através da meditação, do silêncio, da leitura bíblica, da oração comunitária ou individual, reavivando e aumentando a nossa fé, descobrindo, com o auxílio do Espírito Santo, a nossa verdadeira vocação.
Fortalecidos espiritualmente tudo ficará mais fácil, pois com a certeza do Cristo habitando e agindo em nós, teremos o equilíbrio entre o sonho e a realidade, enfrentaremos riscos e desafios com segurança, alimentaremos nossa mente com pensamentos e atitudes positivas, não nos “ mataremos de trabalhar”, mas estabeleceremos critérios e prioridades que nos facilitarão alcançar nosso propósitos e objetivos em perfeita harmonia com os planos de Deus.
Com esta força interior, tenham a certeza, não nos sentiremos realizados com a mediocridade, ao contrário, seremos motivados cada vez mais a alcançar a plenitude de todas as nossas potencialidades e o segredo desta motivação é dar o primeiro passo e fazer o que Deus espera de nós.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Conhecer e Rezar os Salmos - José Bortolini

SALMO 100
Terra inteira, aclame a Javé!
Sirva a Javé com alegria,
e vá até ele com gritos jubilosos!
Saiba que somente Javé é Deus:
Ele nos fez e a ele pertencemos,
somos seu povo e ovelhas do seu rebanho.
Entrem por suas portas dando graças,
com cantos de louvor em seus átrios,
celebrem a ele e bendigam o seu nome:
Sim, Javé é bom:
o seu amor é para sempre,
e sua fidelidade de geração em geração.
O Salmo nos mostra uma tomada de consciência de que existe somente um Deus para o mundo inteiro e, assim como há uma mútua pertença entre as ovelhas de um rebanho e o seu pastor, há estreita parceria entre Javé e seu povo. O Salmo convida a "terra inteira" a aclamar, servir, ir e reconhecer que Javé é o único Deus de todos os povos. O Salmo 100 pode ser rezado quando queremos louvar com o mundo todo, a criação inteira, em espírito de fraternidade universal; quando queremos reforçar nossa fé num único Deus, doador da vida para todos e condutor da humanidade pelos caminhos da vida, e não pelo ritual ou rotina. quando sentimos necessidade de celebrar o nome bom de Javé, seu amor e fidelidade que não se esgotam...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A CARTA DE PAULO À COMUNIDADE DE FILIPOS


No próximo mês de setembro, quando celebramos o mês da Bíblia, temos a indicação da CNBB para que seja feito o estudo da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Filipos era uma importante cidade situada na Europa, mas especificamente na Macedônia. Era uma cidade dominada pelo poder romano com uma organização própria, de acordo com a forma romana de administrar as cidades sob o seu domínio. Sua população era, em grande parte, de militares romanos aposentados, escravos e pessoas vindas do oriente em busca de melhores condições de vida.
Paulo, junto com seus amigos, Silas e Timóteo, fundou a comunidade de Filipos em sua segunda viagem missionária. Filipos foi a primeira comunidade cristã da Europa e nasceu na casa de uma mulher chamada Lídia, comerciante de púrpura e de suas companheiras de trabalho. Entre a comunidade e Paulo desabrochou uma grande amizade com muito carinho de ambas as partes. Foi a única comunidade da qual Paulo aceitou receber ajuda, pois sempre trabalhou com as próprias mãos por não querer ser um peso para os irmãos. Em Filipos, Paulo apanhou de varas e junto com Silas foi preso pela primeira vez.
Paulo encontrava-se, provavelmente, preso em Éfeso quando escreveu a carta a comunidade de Filipos. Na realidade, alguns estudiosos, levantam a hipótese de que a carta seria no início, três bilhetes e que depois foi organizada em um só texto. É uma carta permeada de ternura, de conselhos, de agradecimentos e bênçãos. É uma carta de alegria, onde Jesus é o centro da comunidade.
Paulo nunca estava sozinho, geralmente ele ditava para um companheiro escrever. Na carta aos Filipenses, quem estava com Paulo era Timóteo. É em nome dos dois a saudação inicial, abençoando e desejando paz e graça da parte de Deus a toda a comunidade. Paulo era um homem de oração e rezava pelas comunidades. Vamos ler o que ele escreveu aos Filipenses:

“...sempre em todas as minhas súplicas
oro por todos vós com alegria,
pela vossa participação no Evangelho
desde o primeiro dia até agora. Deus é testemunha de
que vos amo a todos com a ternura
de Cristo Jesus.”
(Fl 1,4-5 e8).

Amar com a ternura de Cristo é amar com toda a intensidade e já ter experimentado pessoalmente toda a ternura que Jesus tem pela humanidade, e com certeza, Paulo teve esta experiência na sua conversão e demonstou isso no jeito apaixonado com que abraçou a missão de levar a Boa Nova de Jesus “até os confins da terra.”