sexta-feira, 27 de maio de 2011



CRISTOLOGIA

OLHANDO PARA JESUS É QUE VOU APRENDER COMO É DEUS

Jesus é revelador do ser humano. Nós temos que ser humanos como Jesus. O pecado não é humano porque Jesus não tem pecado, é absolutamente humano e revelador. Quanto mais longe do pecado nos colocamos, mais humanos nos tornamos. O que é decisivo a respeito do ser humano é não ter pecado. Afirmamos a nossa humanidade quando não pecamos. Errar é um ato humano – humano não se opõe ao divino - humano e divino não se iguala – humano e divino pode se encontrar.
Jesus é uma só pessoa em duas naturezas: humana e divina. Integralmente humano e integralmente divina.
Tudo o que acontece na vida de Jesus é porque Ele é Deus e ser humano. Maria é a mãe da pessoa de Jesus humano e divino – Mãe de Deus.
Na cruz, Jesus também morre tanto como humano e como divino.
Escândalo para nós é Deus morrer na cruz.
Tudo o que se diz sobre a divindade de Jesus se diz também da sua humanidade. O humano e o divino não se separam jamais. Essa união das duas naturezas chamamos união hipostática. Ressuscitado dos mortos ressuscita nas suas duas naturezas.
No seio da Trindade está a nossa natureza humana. Em Maria, também a nossa natureza humana está no céu.
Cabe-nos, também hoje, realizarmos a nossa interpretação de Jesus. O que significa Jesus para nós e é preciso interpretar sempre a luz da Igreja para dar seguimento de Jesus para o futuro.
Somos discípulos do Mestre – Mestre não ensina doutrina – Mestre ensina maneira de viver. Somos chamados na nossa vida a viver segundo a maneira de Jesus Seguir Jesus hoje. Compreender o que Ele fez no contexto da sua época (Palestina séc I), para podermos fazer a mesma coisa hoje – Brasil –XXI. Que os nossos atos tenham a mesma repercussão na sociedade de hoje como os atos de Jesus tinham na sociedade do tempo de Jesus. (seguimento).
(Valderês- aula do Pe. Manzato).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SALMO 103



Bendize minha alma, ó Senhor,
Pois Ele é bom e compassivo.

Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser seu Santo Nome.
Bendize ó minha alma, ao Senhor,
Não te esqueças de nenhum de teus favores.

Pois Ele te perdoa toda a culpa,
e cura toda a tua enfermidade.
Da sepultura Ele salva tua vida,
E te cerca de carinho e compaixão.

O Senhor é indulgente e favorável,
É paciente, é bondoso e compassivo.
Não nos trata como exigem nossas faltas,
Nem nos pune em proporção às nossas culpas.

Quanto dista o nascente do poente,
Tanto afasta para longe nossos crimes.
Como um pai se compadece de seus filhos,
O Senhor tem compaixão dos que o temem.

terça-feira, 17 de maio de 2011

CRISTOLOGIA



CRISTOLOGIA

CRISTO - GREGO
Enviado – Ungido - Escolhido
MESSIAS – HEBRAICO para realizar a Salvação.
(Os judeus ainda esperam)

CRISTOLOGIA – discurso lógico, científico, racional sobre Cristo.

Em Cristianismo, Cristo não é qualquer coisa, qualquer feito, qualquer pessoa. Em Cristianismo o Cristo é Jesus. Jesus – o Cristo (título). Não temos outro Cristo a não ser JESUS – O CRISTO.
Cristo para nós é um ser humano. Tudo aquilo que eu sei de Cristo, eu tenho que aprender de Jesus. Tudo aquilo que eu falo de Cristo, eu tenho que aprender de Jesus.
Jesus de Nazaré nos mostra que é um enviado, ungido, escolhido.
Para saber quem é Deus, eu preciso aprender de Jesus. Para saber que é o Cristo é preciso aprender de Jesus. Precisamos aprender do Cristo histórico.
Temos que descobrir o que é interpretação e o que é realmente histórico. O que é real, o que é histórico.

JESUS NÃO É QUALQUER COISA. É A REVELAÇÃO DE DEUS!

O que sabemos de Jesus é pelo testemunho da fé dos apóstolos na pessoa de Jesus: Evangelhos – Livros Testemunhais.
A intenção da Bíblia não é fazer uma reportagem sobre Jesus, Os apóstolos estão mais preocupados em passar sua fé em Jesus, do que realmente a pessoa de Jesus. Os Evangelhos tem apenas alguma coisa de história, e muitas vezes falam de maneira simbólica. Exemplos:


Canaã – a terra prometida
CANÁ Festa de casamento – Nova Aliança
Vinho Melhor – Uma Nova Aliança, muito melhor
que a anterior.

BARCA – Igreja
MAR – Forças que se opõe a Deus
JESUS ADORMECIDO – Ele já havia ressuscitado – Jesus se manifesta.
LEGIÃO – Exército Romano
PORCOS – Simboliza a decadência total do homem, e para esse homem Jesus tem a Palavra da Salvação.

História de Jesus compreende o que foi a vida de Jesus para poder entender os Evangelhos. Os católicos dizem que o Espírito Santo nos comunica com a Igreja – interpretação de acordo com a Igreja – Não posso interpretar o Evangelho literalmente.

JESUS UM SER HUMANO DIVINO (importante)
Somente a fé pode enxergar em Jesus o enviado de Deus. Só podemos afirmar que Jesus é o Messias, o Salvador, se admitirmos que Jesus é HUMANO E DIVINO.
HUMANO
JESUS – O CRISTO
DIVINO
Revelador do Humano e revelador do Divino
O que eu posso dizer sobre Deus é aquilo que Jesus nos mostra sobre Deus. Olhar a História de Jesus partindo de sua humanidade. Interpretar as Escrituras de acordo com a Tradição da Igreja.

Olhando para Jesus é que eu vou aprender como é Jesus.

Jesus – Revelador do Ser Humano – Nós temos que ser humanos como Jesus. O pecado não é humano. Porque Jesus não tem pecado é absolutamente Humano e revelador. Quanto mais longe do pecado nos colocamos, mais humanos nos tornamos. O que é decisivo a respeito da humanidade, é não ter pecado.
Afirmamos a nossa humanidade quando não pecamos – Erra é um ato humano, diferente de pecado.
Humano não se opõe ao Divino
Humano e Divino não se igualam.
Humano e Divino podem se encontrar.

Jesus é uma só pessoa em duas naturezas: Humana e Divina ´Integralmente Humano – Integralmente Divino.
Tudo o que acontece na vida de Jesus é porque Ele é Deus e Ser Humano.
Maria, Mãe da pessoa de Jesus – Humano e Divino – Mãe de Deus.

Na Cruz também Jesus morre tanto como Humano como Divino.
Escândalo para nós é Deus morrer na Cruz.
Tudo o que se diz sobre a divindade de Jesus, se diz também, de sua humanidade. O Humano e o Divino não se separam jamais.
Essa união das duas naturezas chamamos de UNIÃO HIPOSTÁTICA.

Ressuscitado dos mortos ressuscita nas suas duas naturezas. No seio da Trindade está a nossa natureza humana. Em Maria, também a nossa natureza humana está no céu.
Cabe a nós também hoje, realizarmos a nossa interpretação de Jesus. O que significa Jesus para nós e, é preciso interpretar sempre a luz da Igreja para dar segmento de Jesus para o futuro.
Somos discípulos do Mestre – Mestre não ensina Doutrina – Mestre ensina maneira de viver!
(Aula do Pe Antonio Manzato – Cristologia)

segunda-feira, 16 de maio de 2011



O DEUS DE JESUS

O Deus que acreditamos nos é revelado por Jesus. É o mesmo Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, de Moisés. É o Deus de Israel. É o Deus que Jesus nos ensina a chama de “Abba” – Pai – Paizinho – Em toda a Bíblia, somente Jesus chama Deus de Pai revelando a sua proximidade e intimidade com Deus. Jesus nos mostra muito mais: nos mostra um Deus misericordioso, amoroso, um Pai que zela e protege seus filhos. Um Deus que está sempre pronto a escutar, a perdoar, a consolar, a fazer festa quando voltamos para seus braços. O Deus do Amor. É o Deus que revela que Jesus é o “seu Filho amado”. E Jesus, sendo o Filho de Deus feito homem, nos ensina a vontade do Pai: Amar o nosso próximo, como o próprio Jesus é amado por Deus Pai e como Ele, Jesus, nos ama. É o Deus de Jesus que em todo tempo está nos fazendo um “agradinho” e às vezes, nem percebemos.
Na Bíblia encontramos Deus logo no inicio. Em Gn 1,1-3, a Bíblia nos diz que havia o caos, mas o Espírito do Senhor pairava sobre as águas. O sopro de Deus, o Espírito começa a dar forma e vida a todos os seres que conhecemos. E na sua bondade infinita, cria o ser humano a sua imagem e semelhança e dá de presente toda a natureza, para que o ser humano zele e usufrua com responsabilidade tudo o que Ele criou. Quando se dirige a Abraão, Deus lhe faz a promessa de uma descendência maior que as estrelas do céu. É o Deus de Jesus que sacia a sede e a fome do povo no deserte durante a fuga do Egito. Envia ao povo o maná e as cordonizes. É no deserto que Deus faz a primeira aliança com seu povo, e através de Moisés lhe dá os Mandamentos, a Tábua da Lei.
Deus caminha pela Bíblia, inspirando os profetas. Para Jeremias Ele diz que o conhece desde o ventre de sua mãe. Inspirados por Deus, Isaias e Miquéias profetizam o nascimento do Salvador, Jesus. Instruiu Ezequiel para que ele alimente a esperança do povo de Israel exilado na Babilônia, pois Deus levará de volta seu povo à Jerusalém. Em Maria se cumpre a grande promessa de Deus – enviar o Salvador, o Messias, Aquele que mostraria ao mundo a face de Deus, pois o próprio Jesus disse: Quem vê a mim vê o Pai.
E então, ficamos conhecendo melhor o Deus de Israel, o Pai que, em Jesus e por Jesus nos acolhe como filhos, nos ama e nos conhece pelo nome. Nos Evangelhos temos dois momentos em que Deus revela que Jesus é o seu Filho muito amado: quando é batizado por João e no momento da Transfiguração. No Evangelho de João Jesus nos mostra claramente a sua proximidade com Deus e que tudo o que faz e diz vem do Pai. Jesus é o Pão da Vida e quem comer deste Pão jamais morrerá.
Na crucificação, morte e ressurreição, Jesus nos mostra um caminho que não conhecíamos, o caminho da vida eterna, o caminho que nos levas ao Pai, a morte não é o fim.
A presença de Deus continua viva nos Atos dos Apóstolos quando eles recebem o Espírito Santo prometido por Jesus que lhes dá força, coragem para anunciar o Evangelho a todos os povos, batizando-os em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Deus se faz presente também, na conversão de Paulo e nas suas Cartas, bem como nas cartas dos outros apóstolos.
O Livro do Apocalipse é o livro da esperança, isto é, após todas as tribulações, o povo de Deus, aquele que crê e professa os ensinamentos de Jesus, terá suas vestes lavadas, brancas como a neve e verão enfim o Deus de Jesus, o Pai, em união com o Espírito Santo presente em todos os batizados.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

PAULO FALA SOBRE SUA CARTA AOS FILIPENSES



PAULO FALA SOBRE SUA CARTA A COMUNIDADE DE FILIPOS

Hoje, estou aqui, preso na cidade de Éfeso. Com a ajuda de Timóteo estou escrevendo uma carta aos filipenses. Quero dizer o quanto eu amo essa comunidade e o quanto estou agradecido pela ajuda que eles me enviaram através de Epafrodito. Meu coração transborda de alegria quando penso na comunidade filipense. Uma comunidade que teve início com as mulheres, numa casa, longe das sinagogas e que só tem me dado motivo de alegria.
Sabe, quero contar aos filipenses que com a minha prisão, o Evangelho continuou sendo anunciado. Alguns continuaram a anunciar a Boa Nova, por amor, outros para mostrar que são melhores que eu. Mas, para mim, o importante é que os ensinamentos de Jesus estão levando a conversão muitas pessoas. Quero também que essa carta, anime a comunidade a ficar firme na fé, vivendo uma vida digna do Evangelho de Jesus. Que a comunidade lute para manter a unidade e a humildade.
Confesso que também eu, tenho meus momentos de fraqueza. Às vezes gostaria de morrer, pois, morrer para mim é lucro e ir estar com Cristo é o que mais desejo. Por outro lado, permanecer vivo é necessário para alimentar e avivar a fé da comunidade.
Vocês sabem, já tive dinheiro, posição social, fui irrepreensível na obediência da Lei, mas, hoje, considero tudo isso como perda diante do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. A fé em Jesus, aquela fé que vem de Deus e que me anima a conhecer cada vez mais o poder da sua ressurreição. Participando do sofrimento de Jesus , da sua morte, prossigo meu alvo para, também, alcançar a ressurreição dentre os mortos.
Quero falar aos filipenses que se alegrem sempre no Senhor e que essa alegria seja conhecida por todos. Que a comunidade filipense se ocupe com o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso e que não se esqueçam da oração, das súplicas e da ação de graças, pois assim, a paz de Deus se faz presente na comunidade.
A comunidade de Filipos tem que saber o quanto sou grato e me emociono por ver o quanto eles se preocupam comigo. Mas, quero tranqüilizá-los, pois com a ajuda que Epafrodito trouxe, tenho de sobra. Olhem, “tudo posso naquele que me fortalece”, mas fico feliz por ter vocês ao meu lado neste momento de aflição. Despeço-me saudando a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.A graça do Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito e lembrem-se,

EU AMO A TODOS COM A TERNURA DE CRISTO JESUS”




quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Borboleta

O Cartaz da Campanha da Fraternidade deste ano é muito bom. A simples exposição do cartaz permite uma reflexão sobre os diversos problemas que prejudicam o nosso planeta, o ambiente em que vivemos e possibilita que as pessoas descubram como atitudes simples do dia-a-dia, ajudam na preservação dos recursos básicos para a sobrevivência do ser humano.
Mas, no cartaz existe a imagem de uma borboleta com suas asas quase tocando a água. Querendo saber o significado da borboleta, procurei na explicação do cartaz, o que ela queria dizer. Encontrei essa explicação:

“...a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.”

No entanto, quanto mais eu olhava a borboleta, mais eu sentia que ela poderia nos dizer mais alguma coisa. Todos nós sabemos que a borboleta não nasce “borboleta”. Ela sofre o que chamamos de “metamorfose”, isto é, uma transformação. Antes de ser borboleta ela é uma lagarta, que se envolve num casulo por um determinado tempo e, só então, desperta para uma nova forma de vida, como borboleta.
Com esse raciocínio, concluí que o tempo do casulo pode ser o tempo da nossa “Quaresma”, um tempo para a nossa transformação, onde mergulhamos dentro de nós mesmos, refletindo e buscando como vivenciar melhor os ensinamentos de Jesus, para só então ressurgir com o Cristo Glorioso no Domingo da Páscoa, para uma vida nova e como a Borboleta “cumprir o nosso importante papel, como ser humano, no ciclo natural do planeta!”
Valderês Costenaro

domingo, 1 de maio de 2011

NÃO SEI - CORA CORALINA

NÃO SEI

Não sei.... se a vida é curta
Ou longa demais para nós,
mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos
o coração das pessoas

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido a vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira, pura.....
Enquanto durar.
v